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Vendedor de horas ou Construtor de Resultados?

Parece que nos dias de hoje o tempo é curto para se executar tantas tarefas a nós destinadas, seja no âmbito profissional ou pessoal. Nessa sensação muitos detalhes vão sendo deixados de lado, detalhes esses essenciais, pois nosso conjunto é feito disto. Mas por que pouco tempo e tantas atividades?

Já disse anteriormente que o homem na sua grande busca cria ferramentas de auxílio e que às vezes é atropelado por elas mesmas, até pouco tempo atrás o homem somente caçava e coletava alimentos, até uns dias atrás mandava telegramas, escrevia cartas. Sei que isto é passado e cito isto apenas para comparação, as cartas demoravam a serem escritas, enviadas e retornadas, mas esse assunto era tratado e encerrado para assim começar outro. Agora vamos analisar o hoje: quantos e-mails você respondeu, mas não tratou?

No geral, as pessoas mandam e-mail às vezes desnecessários, e com a perda do caráter que seria a palavra do indivíduo, tudo tende a ser documentado pois passamos a desconfiar das pessoas que mudam de acordo com a conveniência e distorcem as situações em benefício próprio. Diante disto, nós vamos criando cada vez mais mecanismos para vigiar a nós mesmos, e agora vem o trunfo: queremos também velocidade e nos tornamos escravos da nossa própria máquina.

Pense bem, quantas ferramentas de comunicação estão ao seu alcance? Muitas, e a maioria maçante é tecnológica, chega do outro lado do mundo e volta em milésimos de segundo. E para que foi desenvolvida? Para nos auxiliar, nos ajudar, adiantar algo importante. E o que seria importante hoje? Me parece que é tudo, vejo a perda do respeito alheio que é incomodado com qualquer motivo fútil, enfim banalizaram as criações pois nos tornamos refém delas.

Agora vamos ao trabalho: você está entregando o resultado esperado? Ou está apenas vendendo suas horas que se diz de trabalho para empresa?

Triste realidade de muitas pessoas hoje: passam maior parte do tempo delas em prol apenas da remuneração (não consigo imaginar como aguentam). Uma nação de zumbi (mortos-vivos), fingem que fazem, e ficam horas conversando, viajando (sem sair do lugar), reclamando, se escondendo, empurrando serviço aos outros, reféns do relógio, permanecem muito tempo na empresa sem produzir o mínimo necessário, chegam exaustos em casa e a família acha que estavam no pior lugar mundo (quem se vitimiza não procura ajuda e sim aliados).

Vender horas é fácil quero ver é entregar o resultado. Devemos ter nossa obrigação macro em mente diariamente e evitar sermos seduzidos por tarefas ou pessoas perdidas que querem nada mais que desencaminhar mais um. Cuidado com as armadilhas da mente, onde mora o maior inimigo e este é cirúrgico te ataca somente onde sente.

Praticar o velho e bom arroz com feijão traz excelentes resultados, começar e acabar, entregar antes do previsto, mas com qualidade, procurar aprimorar e melhorar a rotina na qual está inserido, surpresas positivas são sempre bem vindas pois fica feliz quem faz e mais ainda quem recebe, igual a doações de pureza.

Credibilidade: é palavra chave para quem sabe utilizar as ferramentas de apoio e recrutar as boas pessoas.

Bons negócios.

Obermayer Júnio

This Post Has 2 Comments

  1. Isso aí,vamos ser locomotivas e não vagãos,que além de ser vagãos,podemos estar pesados e vazios ao mesmo tempo,desasselerando a locomotiva se por ventura todos estiverem pesados e vazios,ñ terá números,produção,resultados…

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