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Transformação

Transformação, do latim transformare, “fazer mudar de forma, de aspecto”.

Ao decorrer dos anos, foram claras as transformações pelas quais o mundo passou, principalmente nos últimos tempos, devido aos avanços científicos e tecnológicos que estão em grande crescente.

Fato é, que o mundo precisa de mudanças. O que seria de nós se não houvessem tantas transformações? Provavelmente ainda estaríamos vivendo no tempo das cavernas, nos comunicando por meio de sons e odores e com uma expectativa mínima de vida.

Mas, apesar de percebermos o quão necessárias são as transformações, sabemos o quanto é difícil mudar. Um exemplo claro é a famosa dieta que se inicia na segunda e termina em máximo quatro dias; o quão difícil é mudar os hábitos antigos e se adaptar à uma nova rotina? O quão doloroso é deixar de fazer algo que, até então, nos dava tanto prazer, para aderir a um novo modo de vida, a princípio tão ruim e difícil de se ajustar? Nunca foi e nem será fácil.

Toda transformação é precedida por momentos de dor, revolta e crise, pois é necessário abandonar um modo de vida, de trabalho ou de alimentação para aderir à uma nova maneira de realizar as atividades do dia a dia. Precisamos sair da nossa zona de conforto para explorar novos territórios, e isso causa estresse em qualquer mortal.

Não é fácil passar por um processo de transformação, pois ele acontece em estágios, sendo o primeiro deles o mais difícil: reconhecer que a atual situação não é mais benéfica ou vantajosa para nós. O quão fácil é reconhecer um defeito nosso? Reconhecer que estamos fazendo algo de forma errada? Reconhecer que ficamos para trás em relação aos demais? Olhar para fora e perceber defeitos alheios é muito fácil, porém quando precisamos fazer uma análise interna, tudo se torna mais difícil.

Enquanto não reconhecermos nossos erros, defeitos ou falhas, jamais seremos capazes de iniciar um processo de transformação. Então, de modo a facilitar o início da transição, trabalhe sua autoavaliação, sua autocrítica e esteja aberto às críticas externas. Críticas construtivas das pessoas que nos rodeiam são um ótimo gatilho para iniciarmos nossa autoavaliação e começarmos nosso processo de mudança.

Após esse primeiro e difícil estágio, precisamos traçar metas: Aonde quero chegar? Quais são os meus objetivos a curto, médio e longo prazo? Essa fase é de suma importância, pois por meio dela iremos estabelecer os estágios de transformação que seguiremos. Em outras palavras, ao definirmos metas, devemos pensar que iremos alcançá-las.

Por exemplo: se quero perder 10 quilos para melhorar minha qualidade de vida, devo: 1) Consultar com um nutricionista; 2) Fazer um checkup; 3) Iniciar a prática de exercícios físicos; 4) Iniciar uma dieta; e assim sucessivamente. Dessa forma, definimos um objetivo e delineamos de que forma iremos alcançá-lo.

Em seguida, completamos essa fase com a pergunta: Em quanto tempo consigo atingir meu objetivo? Devemos definir um tempo para atingir nossas metas, pois nos manteremos disciplinados a ele. Sempre que estabelecemos um prazo, nosso trabalho torna-se mais focado. Mas não adianta estabelecer prazos muito curtos ou longos demais, só você mesmo sabe da sua capacidade, então seja realista quanto a isso. Se você acredita que consegue atingir sua meta em 6 meses, não encurte o prazo para 3 meses para fazer tudo correndo e mal feito, e nem prolongue para 1 ano para se manter “folgado” e dentro da sua zona de conforto.

Após definir esses três passos, coloque seus planos em prática! Mas lembre-se: é necessário ter disciplina e constância. E não adianta pensar que será fácil, prepare-se para as sensações mais desconfortáveis: estresse, dor, fome, cansaço, sono… Lembre-se: o seu EU está morrendo para que outro EU possa nascer, estamos nos desprendendo dos hábitos antigos para ser uma pessoa nova, logo, é um processo doloroso. Mas mantenha-se firme, pois a recompensa é garantida.

Por fim, atingiu sua meta? Estabeleça uma nova! Nunca esteja satisfeito, pois o ser humano tende a se acomodar quando consegue aquilo que deseja, e logo volta aos velhos hábitos ou inicia novos hábitos ruins. Não é para se tornar uma pessoa obcecada, mas sim uma pessoa em constante processo de transformação. Acredite, você só tem a ganhar!

Erika Almeida

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