Jeitinhos: Vícios Antigos.
Diante de um momento sufocante e com tempo esgotado, temos a tendência a decidir pelo caminho mais fácil, pelo remendo da situação, mesmo sabendo que esta atitude não durará muito e que pode piorar ou até se agravar no futuro. Neste instante temos duas vozes que gritam, a primeira é a do puxadinho e a que mais damos atenção, e a segunda que não se ouve na maioria das vezes é da assertividade, de solução sem rastros.
A voz do jeitinho, do puxadinho possui duas raízes, a primeira raiz é quase que nossa identidade pois já a praticamos há tanto tempo, que até ficamos experts, nos graduamos e temos a falsa sensação de que é correto, pois chegamos até aqui. E a segunda voz se manifesta dependendo das pessoas, do ambiente, do momento e da sua fraqueza de sua opinião, seria como uma folha de bananeira.
Todos esses vícios são fáceis de acabar, mas desde que haja vontade constante, pois tudo tende a te levar a esses atos, afinal por mais que essas atitudes gerem mais dor de cabeça no meio e no fim, no início do problema ela alivia, e como gostamos de voltar ao passado, pensamos: não tinha outro jeito, tinha que ser assim! E realmente não tinha outro jeito, pois você não se capacitou para mais e sim para a média ou até menos, logo qualquer centímetro acima, mesmo que já baixo, se tornaria um problemão.
A parte é toda ruim quando se age desta maneira, é um ciclo infinito de nada, e quando isto começa a dar errado, esses puxadinhos, aí sim “doce ilusão, amargo sofrimento”. Imagine só construir uma casa sem alicerces, você pode ir colocando blocos, cimento, reboco, teto, só que em um determinado momento, vai trincar ou até desabar. Se acaso ela desabasse na primeira parede que fez, o prejuízo seria até pequeno, mas não, ela irá dar problema depois de investido muito tempo e dinheiro.
Tudo isto começa no pensamento e na oportunidade, se vigiarmos nosso pensamento sabendo que este possui quatro portas de entrada de informação, assim podemos até prever qual será nossa atitude. Por isso pessoas e ambientes insalubres devem ser evitados, pois podemos copiar sem querer algo que não é legal e que se tornará um fardo pesadíssimo no nosso dia-a-dia.
É necessário agir cirurgicamente para evitar ficar tomando remédios para curar um mau hábito. Quando digo em agir de forma cirúrgica, digo em eliminar este problema e assim encarar o próximo. Muitos nem terminam o primeiro e já partem para o segundo e não percebem que ainda estão amarrados ao primeiro e vão esticando a corda, forçando, e em determinado momento ela os puxa para trás com um tranco tão forte que não se para onde ficou incompleto, mas sim para mais atrás, que é para aprender a agir corretamente. Tenho certeza de que conheceu alguém que viveu isto.
O caminho correto é, e será sempre difícil, devendo ser sempre assim, um filtro natural para tudo, para os ótimos, os bons, os mais ou menos e os ruins. Mas uma coisa é fato, quem irá definir seu futuro sendo ele pessoal, profissional, empresarial, ou em qualquer direção que pense, será você mesmo e não o acaso da vida.
Faça certo as coisas, e não as coisas certas, verás que tem uma sútil diferença entra ambas, mas com resultados totalmente distintos. Pense.
Bons negócios, de vida aliás!
Obermayer Júnio
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