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Economia Pobre. Já ouviu?

Culturalmente o hábito de fazer reservas financeiras se resume a poucos adeptos, fazer isto é extremamente importante, irá lhe economizar muita energia. Afinal um dente não avisa quando irá doer, um veículo não sinaliza quando irá estragar, um prejuízo, uma crise, uma inadimplência não mandam recados de quando irá acontecer, a sua saúde também não. Algumas dessas situações você poderá potencializar para ficar pior ou até mesmo fazer por onde acontecer, simplesmente com a falta da disciplina e péssimos hábitos.

Ceticismo só é quebrado quando acontece com a gente, imediatismo só é pensado quando se perdeu mais 50% de algo que não desejava perder. É importante sempre se atentar que ao fechar as contas é necessário deixar uma margem de conforto e de segurança, evitando ser refém de um caos em uma sexta-feira a noite ou outro dia qualquer. Mas atente-se para a miséria, lembre-se para tudo deve haver ponto de equilíbrio, ponto este esquecido em muitas vezes que nos faz fazer o certo do jeito errado, achando que o resultado será bom, mas não será.

Miséria, quando se aprofunda nesta palavra tão simples, ela apenas me diz que é “ estado de enorme sofrimento; infelicidade, desgraça”, agora reflita: a sua tradução não se resume a riqueza, pobreza, ter ou não ter, ou algo palpável, e sim a estado de sensação, de sensibilidade, de momentos não aproveitados, de oportunidades perdidas, deixadas ao vento e de graça, pelo simples fato, de as vezes fazer economia besta.

Certas economias fazem a gente gastar o dobro ou ganhar somente a metade ou nada, por isto no início disse que dentro de suas contas deixe margem para segurança e conforto, ficar contando migalhas, fazendo contas demais, lhe consome duas coisas preciosas: tempo e energia, e sem essas duas gerir relações humanas fica difícil. Transformando isso em dinheiro, se assim, desejar verá o quanto perdeu ou deixou de ganhar, pois na roda da vida sempre haverá ganhos, perdas e investimentos, apenas garanta que o primeiro e o último sejam maiores que o segundo.

A economia pobre advém de não atualizações, de não investimentos, de colocar tudo como número. Não tem nada a ver com o quanto ganha ou quanto possui, tem a ver somente o quanto mensura tudo à sua volta, entendendo que com a mesma medida que mede, este será medido. A crítica, a zoação mesmo acontecendo em momentos de descontração, as vezes nos diz verdades difíceis de aceitar, mas já vendo que mudança é um estado constante isto se resume a mais uma fase ou ciclo.

Não fazer economia é suicídio parcelado, fazer contas demais é entrar em estado vegetativo. Agora imagine essas duas situações dentro do seu negócio, do seu trabalho e da sua vida, verá o quão arriscado é, e saberá qual o fim de ambos que de fato são o mesmo, pois a data de validade de ambos é igual e curta.

Faça economias, mas não faça miséria.

É deprimente ouvir:

Mas não dá certo! Daí pergunto: Investiu quanto ou o quê?

Os resultados não fecham! Pergunto: Gastou quanto tempo acompanhando?

Não tenho sorte! Respondo: Tenha preparo!

Não dá certo, não funciona! Pergunto: Fez o certo do jeito certo?

Foi bem alguns dias e agora parou. Respondo: Faltou disciplina e constância!

Desejo ganhar mais. Pergunto: Quanto está investindo para isso acontecer?

 

Bons negócios, de vida aliás!

Obermayer Júnio

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