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Estamos no exato momento em que muitos senão todos irão buscar melhores oportunidades de negócio, de venda, de negociações, de mercado, de inovação, de criação, de solução, para alguns todo esse efeito midiático negativo gerou uma enorme crise, fornece o campo necessário para uma boa plantação e consequentemente colheita enquanto outros prostrarão esperando um milagre, tomarão atitudes que potencializarão o seu prejuízo, outros vão procurar culpados como sempre fazem.
Seu negócio, seu trabalho, já forneceu muitos meses, anos de lucros, pois ninguém trabalha somente no prejuízo, uma coisa aconteceu ou você, seu patrimônio, sua marca, ou a seu preparo, algo cresceu, isto é fato, o que fez ou deixou e fazer com seus ganhos poderia lhe falar que não interessam, mas interessa sim, tudo passa por três fases de atitude, plantação, manutenção, colheita, se nesse último estágio, não se preparou, prevenindo ou inventando o futuro, neste exato momento está caminhando aos passos curtos, lentos e com a mente preocupada senão bloqueada.
Temos a tendência que se desfazer de algo em prol de outro é aceitação de derrota, de retrocesso ou algo semelhante que remete a sofrimento, incapacidade, mas não enxergo assim, pois esse sentimento nada mais é que vaidade, pois pensam: o que vão falar? Que estou quebrando? Que estou endividado? Que estou apertado? O que vão pensar não importa, o que importa é a sua saúde financeira, pense bem o que conquistou saiu do seu trabalho ou do seu negócio, por que não voltar? Não vejo motivos que justifiquem o não desprendimento de algo pelo bem maior, desde que seja momentâneo e não sequencial.
Pense igual a uma flecha às vezes é necessário ir para trás para pegar um impulso maior indo muito mais a frente.
Esse sentimento de vaidade que acomete muitos é traduzido em atitudes que geram uma conta salgada demais para se quitar, ela cria negócios que a princípio vendem a ideia de ajuda, que são os financiamentos e empréstimos a juros baixos, com prazo maior de pagamento, cheia de carências, veja que se não foi preventivo guardando ou investindo parte do que ganhou, nesse momento irá adquirir contra tempos que são dispensáveis.
Essa “ajuda” não é de todo ruim, o intrigante é que deveríamos ter feito a parte preventiva, para evitar agora ter que correr e ainda com correntes amarradas ao corpo, gerando mais peso, mais desgaste, mais esforço, e sem nenhum preparo ou aprendizado adquirido a não ser a facilidade que é pegar emprestado em situações de crise, sabendo que sempre vão acontecer em tempos e circunstâncias diferentes.
Tudo que resolve, que alivia de imediato a falta de plano, de planejamento, de prevenção é bem recebida aos olhos de quem está passando por uma situação de escassez, mas quem fornece essa solução ganha e não é errado aliás é justo, pois enquanto um não controlava o outro se organizava, agora pense ao invés de estar gastando o que não tem, poderia estar ganhando pela simples fato de ser disciplinado e preventivo, se preparando para o pior mas esperando o melhor.
A oportunidade sempre será a junção do seu preparo, não se prepare, esteja pronto, com o momento vivente, que não poderá ser consultado antes, pois acontece, simples assim, o que determina perdas e ganhos, é a ação diária de que menos é mais, menos gasto, mais ganho, menos desculpa, mais empenho, menos tempo, mais planejamento, menos reação, mais prevenção, verá que essas aplicações lhe darão margem de ver, pensar e agir corretamente frente aos imprevistos que são muitos, constantes e com grau de destruição enormes.
Bons negócios, de vida aliás!
Obermayer Júnio
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