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Prevenção de Perdas: Um freio necessário para seu Negócio.

A primeira lei de Newton diz que um objeto em repouso permanece em repouso, ou se estiver em movimento, permanece em movimento com velocidade constante, a menos que uma força externa atue sobre ele.

Tudo que se move precisa parar em algum momento: bicicletas, motocicletas, automóveis, aviões e etc. e para que isso ocorra, é necessário utilizar-se de freios. Assim, os freios estão relacionados à segurança e precisam ser acionados no momento certo para evitar quedas, atropelamentos, colisões e, por consequência, evitar perdas, seja material ou de vidas.

No mundo dos negócios não é diferente. Há práticas e hábitos ruins que precisam cessar para não comprometer a existência das empresas, assim faz-se necessário a utilização de freios para conter estes vícios que colocam o empreendimento em risco.

Neste contexto, a Prevenção de Perdas é uma grande aliada. Trata-se de uma área estratégica que trabalha com foco em riscos, controlando a disciplina nos processos, no intuito de reduzir e controlar as perdas em todos os níveis, sendo fundamental para qualquer negócio que deseja obter uma administração enxuta, que não desperdiça seus bens ou recursos e que consiga maximizar os lucros de cada investimento feito pela empresa.

A prevenção atua de modo a reduzir ou suprimir perdas como:

  • Perda de Estoque: ocorre no armazenamento incorreto dos produtos, no recebimento incorreto através do RM;
  • Perda Financeira: fraude no caixa, furto, assalto, troca e devolução, pagamento em duplicidade;
  • Perdas Legais: multas e processos;
  • Perdas Administrativas: falhas no gerenciamento da operação, erro de precificação, erro de cadastro de produtos;
  • Perdas Comerciais: rupturas, falha na reposição de produtos, pedido errado, excesso de compra;
  • Perdas de Produtividade/Eficiência: carência de procedimentos operacionais estabelecidos, desperdício de tempo e mão de obra em processos redundantes, retrabalho;
  • Perda de Cliente: preço incorreto, limpeza e organização deficiente, falta de traquejo, falta do produto desejado;
  • Perda de Recursos Humanos: contratações erradas, alocação de pessoas em cargos que não possuem aptidão, falta de identificação com os valores, visão e missão da empresa;
  • Perda de Logística: falta de organização dos produtos, exposição de produtos sem layout, movimentação inadequada dos produtos,
  • Perda de Produção: produto produzido fora do padrão, produto produzido em quantidade maior que a demanda, produção sem demanda;
  • Perda Patrimonial: depreciação de máquinas, equipamentos e predial, falta de recursos para substituição de equipamentos e máquinas obsoletas.

 

Para atingir seu objetivo, a Prevenção de Perdas realiza o mapeamento das atividades realizadas na empresa para identificar riscos e gargalos, em seguida, elabora um procedimento operacional padrão (POP) para cada setor, após o desenvolvimento do POP, os colaboradores são treinados para colocá-lo em prática. Posteriormente, a Prevenção de Perdas realizará auditorias periódicas para acompanhamento. É neste ponto que a prevenção poderá ser confundida como um freio na organização, uma vez que, é através da auditoria que se mede a disciplina na operação e se cobra o comprometimento e resultado dos colaboradores e gestores. Aqui a prevenção não está preocupada com o volume das vendas, mas sim com a qualidade com o que as vendas são realizadas.

Além de medir a disciplina nas operações, com a auditoria é possível medir também os resultados da implantação dos POPs com dados quantitativos e qualitativos criando, assim, dados para comparação dos resultados e projeções para crescimento e expansão.

Sendo o resultado negativo, a prevenção poderá frear a expansão da empresa, uma vez que um crescimento sem estrutura organizacional que garanta bons resultados deixa de ser um processo com bases sólidas para virar uma aventura empresarial.

Com a prevenção é possível crescer de forma cadenciada e estruturada respeitando os procedimentos, os limites operacionais e a cultura organizacional da entidade, de forma que tal crescimento seja apoiado em bases e dados sólidos reduzindo o risco de perdas ou de um retrocesso.

Falar de freios nos negócios, no primeiro momento pode soar mal, mas num segundo momento percebe-se que o freio, se bem utilizado, pode ser uma grande ferramenta para alinhar e ajustar a direção da empresa para que se tenha um crescimento apoiado em bases firmes que suportem o desenvolvimento da organização.

Luiz Gustavo

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