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Vaidade: Máscara ou estado permanente?

Quando se inicia um desenho, em seu primeiro traço é quase impossível de se adivinhar em que irá se tornar, apenas o autor sabe e ele deve compartilhar sua ideia com todos à sua volta para obter outras ideias, sabemos que ele tem um plano e que com esta abertura, este plano pode ser ainda maior e melhor, o foco é sempre absorver o melhor de cada um.

Não podemos negar que quando se trata de sensações, sentimos igualmente, mas em intensidades diferentes e com reações também diferentes. Algumas destas sensações são mais fáceis de identificar como dor, prazer e por que não dizer também a vaidade? Esta que costuma ser o início do fim de uma carreira, de um negócio e as vezes de uma vida. Este é um dos sete pecados capitais e, infelizmente, algum ou alguns deles irá nos atingir em algum momento, pois não conseguimos ser imunes a todos, viemos com uma pequena configuração aberta de fábrica.

O eu é algo perigoso, não fazemos e não podemos fazer nada sozinhos, até para fazer um de nós são necessárias duas pessoas. Desde o nascimento até nossa partida, convivemos e dependemos uns dos outros, e sabendo dessa regra o ideal é aprender sobre relações humanas.

Dentro das organizações, quando alguém do time tem essa característica (vaidade) apurada, isto tende a desestimular os criativos, a produzir menos com mais e a gerar conflitos improdutivos. Essa pessoa não defende seu negócio, ela defende a si própria, é como se fosse a última bolacha do pacote. A grande questão é: como identificar essas pessoas?

Simples assim: elas não gostam de embates, costumas dar piques rápidos de agressividade e depressão, não enxergam os outros, preferem somente o “Sim, Senhor!”. Qualquer questionamento sobre algo que fizeram ou irão fazer vira uma guerra fria. Se der certo são eles, se der errado são os outros. Suas abordagens são sempre tensas e precedidas de falta de educação e respeito. Tratam as pessoas diferentes de acordo com a função do crachá ou as pessoas ou o ambiente ao redor. Criam um time de pessoas dominadas e manipulam as informações, adoram estar na mídia, ser o centro das atenções. Atacam de forma deliberada e sem ética, mas não aguentam nem 10% de retorno do que fazem com os outros.

Não iremos viver sem vaidade, o ideal é achar bem o equilíbrio, alimentando diariamente a ética que é o freio mais eficaz no tratamento desta. Falar mais de projetos e menos de pessoas, ativar o desconfiomêtro, evitando ser essa pessoa repulsiva. Promover ações e projetos para atiçar o espírito de time afastando cada vez mais esse veneno que draga seu negócio.

Perfis vaidosos tender a ser bons vendedores e negociadores, por isto é importante domar essas feras pois podem produzir ótimos frutos se estiverem no rumo certo, mantendo a regra 80/20, sendo 80% do tempo controlados e 20% livres.

Nunca perfeitos, mas sempre em estado de busca de melhoria contínua, separados fortes, juntos invencíveis.

Cobre o melhor de cada um nesta receita que, com certeza, será sempre um sucesso para todos, inclusive seu negócio.

Bons negócios!

Obermayer Júnio                                       www.portaljc.com.br

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