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Virtude e Tolerância.

O título abre um debate amplo e curioso, mas irei primeiro isolá-los para amadurecer uma ideia, todos nós sem exceção somos luzes e a levamos para onde vamos, alguns tem muita luz, outros pouca, umas amarelas, outras claras, às vezes tão claras como a luz do dia, alguns uma luz fraca, baixa, quase que se apagando, fato é que ao fim, sendo pouco ou muito todos possuem e a utilizam da forma que acham correto.

Apenas se atente para um ponto que toda luz produz sombra, pode ser uma sombra para descanso, fresca, com brisa agradável e de onde ainda se enxerga a luz, pode ser também como um dia nublado, uma tempestade, ou pode ser como uma caverna, um breu, uma escuridão, sempre lute para sua luz ser maior que sua sombra e que sua sombra nunca se torne escuridão.

Essa luz a que me refiro são pensamentos e ações simples e que revelam suas virtudes, se for ao dicionário procurar o significado conseguirá clarear sua mente, a virtude a qual me refiro está muito relacionada com a sua luz, a que emite a todo momento, a sua parte boa, aqui entra empatia, paz, tranquilidade, humanidade e humildade, doação, essa parte não conflita, não se inflama, não se perde, não se deixa envolver ou conduzir ao estresse, consegue alinhar as áreas da vida que toca, busca antes de tudo olhar acima e a frente, sabendo que o mais importante é o agora.

A palavra virtude quando citada ou dita, já traz como premissa algo bom, a energia dessa palavra já emite sua grande força do bem, se mostra como um exército de uma palavra só, capaz de tudo e de muito, a virtude não pode ser corrompida ou eliminada ao menos que ela permita ou melhor seja falsa, passageira ou uma ilusão, pois ela se mantém do início ao fim.

Nos tempos atuais escutar ou melhor ouvir está sendo para poucos, e processar as informações para falar, muito menos, pois para tudo já temos respostas ou melhor as críticas, ou ainda melhor as escuridões do meu ser, daí posso vomitar tudo que não suporto, que incomoda, que julgo errado, e tudo isso é feito sem pensar, tendo como ingrediente principal a apatia. A adversidade é a maravilha da vida, pois somente assim podemos aprender uns com os outros, pois são mundos vastos e variados se encontrando entre si, e a falta de tolerância sobre as diferenças fazem esses mundos se afastarem ou entrarem em guerra, imagine: tinha tudo a ganhar e nada a perder, mas agora tem tudo a perder e nada a ganhar e não ser provar seu ponto de vista.

A virtude quando não defendida e inundada de intolerância, faz de você o dono da razão, e tendo a razão o que terá mesmo? Nada, isso tudo será seu, apenas o nada. Pode ser que a sua intolerância tenha raízes políticas, sociais, econômicas, culturais, habituais, emocionais (passado demais, futuro demais e presente de menos), isso não lhe dá direito a nada a não ser ter seus pensamentos e ações e nunca utilizar isso para agredir, julgar, atacar, machucar o próximo, isso é covardia, fazer escuridão se utilizando de uma causa perdida e que se parece boa ou melhor luz.

A tolerância me ensina a calar, a utilizar as relações que tenho com respeito, os pensamentos como bálsamo, as palavras com zelo, me conduz a um caminho cheio de incertezas, mas farto de aprendizado, a virtude por sua vez irá sempre me mostrar o arco-íris como guia na mais densa tempestade dessa maneira preciso apenas caminhar de cabeça erguida, olhando meu objetivo e sempre me atentando aos perigos.

Todos os dois não nascem, eles são desenvolvidos e aprimorados durante sua jornada, então aproveite.

Bons negócios, de vida aliás!

Obermayer Júnio

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