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Médias, médias e mais médias…

Desde a época da escola estamos acostumados com médias, tanto na disciplina de matemática, quanto nas contas de final de bimestre para saber se o resultado havia sido satisfatório ou não. O problema das médias é que elas nos tornam alienados se nos prendemos demais à elas. Pensemos bem, na época da escola, a média era a nota 6, quem ficasse com este resultado ou aquele que tirasse 10, passava para o próximo ano. Não havia diferenciação, mas sempre havia na sala de aula aqueles que buscavam a média, para não se esforçar muito, e aqueles que buscavam a excelência, aqueles que reclamavam de um  9,9 como resultado, sempre buscando o 10.

No fritar dos ovos, quem buscava a média e quem buscava a excelência atingiam o mesmo resultado, passavam de ano. Uns empurrando com a barriga e outros dando o sangue em busca do melhor resultado. É justo? Não é. Mas aqueles que se sacrificam sempre são recompensados. Pensemos agora que as mesmas pessoas desta escola, que tirava 6 e que tirava 10, foram para a mesma faculdade, porém cuja média requerida nas disciplinas era a nota 7. O cenário, mudou pouco não? Lhe digo que não, mudou muito.

Agora lhe pergunto, quem terá mais dificuldade em atingir a média? Aquela pessoa que sempre buscou o 6 ou aquela que sempre buscou o 10? Como diz o ditado, é nessa hora que se separam “os adultos das crianças”. Aquele que buscou o 6, pelo mau hábito pode ser que nem chegue ao 7 pois se acostumou com aquele estilo de vida, aquele estilo de busca de resultados, enquanto aquele que sempre buscou o 10, não terá dificuldade em manter ou até mesmo melhorar seu resultado.

O mesmo ocorre no mercado, na concorrência. Quem está acostumado a ficar na média, sofre quando o desafio sobe de nível, e como não estava acostumado a batalhar pelo melhor resultado, é consumido pela nova demanda ou pela concorrência que se graduou na busca pela excelência.

Não estou dizendo que devemos ser obcecados, mas sim, sempre dar o melhor que temos para atingirmos o melhor resultado. Ter a excelência como meta é um diferencial, uma vez que sempre estaremos um passo à frente, sempre buscaremos melhorias, novas maneiras de fazer algo, formas de facilitar um processo e otimizar uma cadeia processual. A inovação é algo diário, a tecnologia nunca esteve em velocidade tão alta como agora, e sabemos que a tecnologia é quem dita as regras do mercado. Quem conseguir acompanhar tais avanços, garantirá seu lugar à sombra. E sobre aqueles que sempre buscam a média? Meus sentimentos ou boa sorte…

O que nos torna diferentes uns dos outros, é exatamente o quanto estamos dispostos a sacrificar para darmos o melhor de nós. Aqueles que não procuram sacrifício, tendem a ficar para trás, enquanto os que se sacrificam, se sobressaem e ditam as regras àqueles que querem sempre ficar na média.

As médias são apenas referências, não devemos buscá-las, muito pelo contrário, devemos sempre procurar a distância positiva em relação à elas, pois pelas médias fazemos e por elas recebemos. Não se esqueça…. Água morna não serve nem para fazer chá!

Bons negócios! De vida, aliás!

Erika Almeida

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