Skip to content

Satisfação, Insatisfação e Não Satisfação.

Nossa mente e as situações tendem a nos levar a crer que estamos ou estaremos certos em alguns, senão em todos os momentos, tirando-nos a chance de pensar, de olhar de outro ponto. Sendo assim não teremos atitudes diferentes, aliás não teremos nem atitudes, pois não sou eu, e sim os outros ou até você, o tempo e o que mais minha mente desejar culpar, apontar, melhor dizendo, se acomodar.

Tudo é criado, inventado e movido por algum propósito, este estando fora tira a cor e o sabor de tudo, perde-se o entusiasmo e na maior parte do tempo faz-se por fazer, aceitando qualquer resultado, não permitindo exigir sua melhor performance. Sabendo disso mantenha sempre propósitos claros, com grau de dificuldade alta, mas alcançáveis, para sempre permanecer de pé durante suas batalhas.

Tudo o que queremos, desejamos ou buscamos ao final nos gera somente duas sensações primárias: a do conforto e segurança e o restante: alegria, prazer, poder e o que mais desejar sentir são secundários, terciários e por aí vai. Agora vem a armadilha, pois acaso venha a conseguir, neste instante irá abaixar a guarda e perder o poder de suportar tudo e continuar lutando, pensará e agirá bem menos, já sabe o que lhe aguarda né? A outra armadilha é quando tenta, tenta e tenta mais ainda e não consegue, esse monte de tentativas gerou também um monte de culpados, logo também pensará e agirá menos, verá que conquista e desistência tendem a lhe fazer sentir diferente, mas agir e pensar da mesma forma.

A satisfação é algo que sempre faz bem, vejamos, quem não gosta de dormir, comer, curtir, gastar, ganhar, viajar, trocar ou adquirir carro, moto, smartphone, roupas, acessórios, começar um ou mais empreendimentos. Agora pense tudo isto em um ritmo frenético ou melhor tudo já conquistado, ficará sempre comemorando e contando as histórias de como tudo aconteceu, contará tantas vezes a mesma história que quando olhar seu dia presente, não verá mudanças, apenas poeira, arrependimentos e muita perda de tempo em troca de nada.

A insatisfação te levará a se tornar um ‘Sherlock Holmes’ de tantos culpados que encontrará para tudo que fez ou não fez. Verá que no final não precisará agir e sim somente apontar com firmeza a grandeza da barreira encontrada no caminho e feita por você mesmo, mas que para todos a quem mostrar, haverá uma conspiração de tudo contra seu caminho. Assim de detetive se tornará o ‘Forest Gump’ um contador de histórias fantasiosas que somente você acredita e se apoia.

A parte que lhe move da batalha para o descanso, do pensamento para a ação, da obrigação para a curtição, do sono para o despertar, do conforto para o desconforto, da dor para o bálsamo, da tentativa para a mudança e vice versa, das vitórias seguidas, de propósitos alcançados, de objetivos sequencias, essa parte equilibrada entre satisfação e insatisfação se chama: não satisfação. Está em nós desde a era das cavernas, é primitivo não é algo que se desenvolve estudando, mas sim sentindo e analisando o que essas sensações nos causam ou melhor nos levam a fazer e não fazer.

Serve para lhe manter em movimento e no rumo correto, não adianta movimentar-se de forma errada, se assim for fará o que muitos já fazem: fazer o certo do jeito errado. Devemos é fazer certo do jeito correto, alternando sempre a busca com o alcance. Não adianta nada saber o caminho se não conseguir seguir por ele.

 

Bons negócios, de vida aliás!

Obermayer Júnio

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top